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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

EL MATE






mate3.
(Del quechua mati, calabacita).

1. m. Infusión de yerba mate que por lo común se toma sola y ocasionalmente acompañada con yerbas medicinales o aromáticas.
~ amargo, o ~ cimarrón.
1. m. Arg. y Ur. El que se ceba sin azúcar.


Mate es una palabra quichua que significa calabaza. Al parecer, la costumbre de tomar mate es herencia de los pueblos guaraníes, anterior a la llegada de los españoles. Los indios llamaban caigua a la costumbre de beber infusiones en una calabaza (variedad de zapallo) vaciada y secada, y los conquistadores adoptaron la palabra quichua porque sus sonidos eran parecidos a los del idioma castellano.

El mate es una infusión preparada con hojas de yerba mate -planta originaria de las cuencas de los ríos Paraná, Paraguay y Uruguay-, previamente secadas, cortadas y molidas.

Esta tradición ha perdurado y hoy en día tomar mate es una costumbre cotidiana y es sinónimo de reunión con amigos.

Habitualmente se bebe caliente mediante un sorbete denominado bombilla colocado en un pequeño recipiente, también llamado mate, que contiene la infusión. El recipiente generalmente se realiza a partir de un fruto de corteza fuerte y leñosa, aunque, desde tiempos de la colonia, también se realizan mates de plata, cuerno vacuno, pezuña de toro labrada, madera, porcelana o vidrio. Estas son verdaderas obras de arte, que en muchos casos son objetos de colección, y que han motivado la creación de un Museo del Mate en el partido de Tigre, Provincia de Buenos Aires, con una colección de más de dos mil piezas, que incluye hasta degustaciones. Por otra parte, esta costumbre es celebrada en la Fiesta del Mate en el partido de Baradero, donde se realizan concursos de cebadores y tomadores de mates.

Fuente: http://www.buenosaires.tur.ar

A VOLTA DE MARTÍN FIERRO













Capítulo XXXII


Um pai que nos dá conselhos
Mais que um pai é um amigo;
Assim como tal lhes digo
Que vivam com precaução:
Ninguém sabe em que rincão
Se oculta quem é inimigo.

Eu nunca tive outra escola
Que uma vida desgraçada:
Não estranhem se na jogada
Alguma vez faço errado,
deve saber muito pouco
quem nunca aprendeu de nada.

Há homens que de sua ciência
Tem sua cabeça cheia;
Há sábios de todas as veias,
Mas eu digo, sem ser douto:
É melhor que aprender muito
O aprender coisas boas.

Não aproveitam os trabalhos
Se não tem a ensinar-nos nada;
O homem, duma mirada,
Tudo há de ver ao momento:
O primeiro conhecimento
É conhecer quando enfada.

Sua esperança não a bote
Nunca em coração nenhum;
No maior infortúnio
Ponham sua confiança em Deus;
Dos homens, só em um,
E com precaução em dois.

As faltas não têm limites
Como os têm os terrenos;
Encontram-se nos melhores,
E é justo que lhes avise:
Aquele que defeitos tenha,
Dissimule os alheios.

Ao que é amigo, jamais,
o deixem na estacada,
Porém não lhe peçam nada
Nem aguardem tudo dele:
Sempre o amigo mais fiel
É uma conduta honrada.

Nem medo nem a cobiça
É bom que a você lhe assaltem;
Assim, não se sobressaltem.
Pelos bens que pereçam;
Ao rico nunca lhes ofereçam
E ao pobre jamais lhe faltem.

Bem o passa, até entre pampas,
O que respeita à gente;
O homem há de ser prudente
Pra se livrar da ira:
Cauteloso entre os frouxos,
Moderado entre valentes.

O trabalhar é a lei,
Porque é preciso adquirir;
Não se exponham a sofrer
Uma triste situação:
Sangra muito o coração
Daquele que tem que peder.

Deve trabalhar o homem
Para ganhar seu pão;
Pois a miséria, em seu afã.
De perseguir de mil modos,
chama na porta de todos
E entra na do preguiçoso.

A nenhum homem ameacem,
Porque ninguém se acovarda;
Pouco em conhecê-lo tarda
Quem ameaça imprudente:
Que há um perigo presente
e outro perigo que aguarda.

Para vencer um perigo,
Salvar de qualquer abismo
-Por experiência o afirmo-,
Mais que a espada ou a lança
Pode servir a confiança
Que o homem tem em si mesmo.

Nasce o homem com astucia
Que há de servir-lhe de guia;
Sem ela sucumbiria:
Porém, segundo experiência,
Se volve em uns prudência
E nos outros picardia.

Aproveita a ocasião
O homem que é diligente;
E, tenham-o bem presente:
Se ao compará-la não erro,
A ocasião é como o ferro:
Deve-se bater em quente.

Muitas coisas perde o homem
Que às vezes as volta a achar;
Porém lhes devo ensinar,
E é bom que sempre o lembrem:
Se a vergonha se perde,
Jamais se volta a achar.

Os irmãos sejam unidos
Porque essa é a lei primeira;
Tenham união verdadeira
Em qualquer tempo que seja,
Porque, se entre eles se peleiam,
Os devoram os de arreda.

Respeitem aos idosos:
O burlar-os não é façanha;
Se andam entre gente estranha
deverão ser precavidos,
Pois por igual sempre é tido
Quem com os maus se acompanha.

A cegonha, quando é velha,
Perde a vista, e procuram.
Cuidar-la na idade madura
Todas suas filhas pequenas:
Aprendam das cegonhas
Esse exemplo de ternura.

Se lhês fazem uma ofensa,
Ainda a joguem ao olvido,
Sejam sempre prevenidos;
Pois certamente sucede
Falará mal de vocês
Quem os tiver ofendido.

Quem desobedecendo vive
Nunca tem sua sorte branda,
Mas com sua soberba aumenta
O rigor que ele padece:
Obedeça ao que obedece
e será bom ao que manda.

Procurem não perder
Nem tempo nem a vergonha;
Como todo homem que pensa,
Procedam sempre com juízo;
e saibam que nenhum vicio
Acaba onde começa.

Ave de bico encurvado
Tem pelo roubo afeição;
Porém homem de razão
Não rouba jamais um cobre,
Pois não é vergonha ser pobre
E é vergonha ser ladrão.

O homem não mate ao homem
Nem brigue por fantasia;
Tenha na desgraça minha
espelho para mirar-se;
Saber o homem guardar-se
É grande sabedoria.

O sangue que se derrama
Não se esquece até a morte;
A impressão é de tal sorte,
Que, a meu pesar, não o nego,
Cai como gotas de fogo
Na alma de quem a verte.

É sempre, em toda ocasião,
O trago o pior inimigo;
Com carinho se os digo,
E lembrem-se com cuidado:
Aquele que ofende bebido
Merece duplo castigo.

Se se arma algum revoleio,
Procurem serem os primeiros,
Não se mostrem altaneiros,
Embora razão lhes sobre:
É na barba dos pobres
Onde aprendem os barbeiros.

Se entregam seu coração
A alguma mulher querida,
No façam uma partida
Que ofenda aquela mulher:
Sempre os há de perder
Uma mulher ofendida.

Procurem, se são cantores,
O cantar com sentimento,
Não afinem o instrumento
Só pelo gosto de falar,
E acostumem a cantar
Em coisas de fundamento.

E lhes dou estes conselhos
Que me há custado adquirir,
Porque desejo dirigi-los;
Porém não alcança minha ciência
para dar-lhes a prudência
Que precisam para segui-los.

Estas coisas e outras muitas
Meditei em minhas solidões;
Saibam que não há falsidades
Nem erros nestes conselhos:
É da boca dos velhos
De onde saem às verdades...

Ninguém se sinta ofendido.
Pois a ninguém incomodo,
E se canto deste modo,
Por encontrá-lo oportuno,
Não é para mal de nenhum
Senão para o bem de todos.

José Hernández

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vestimenta o traje, mejor que outfit

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