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quarta-feira, 18 de maio de 2011

INDIGNEM-SE!!!


Princípios e valores do manifesto Indignem-se!
Durante a apresentação de seu manifesto no Instituto Francês de Madri. | B. Diaz

EL MUNDO.es | Madrid

Ao grito de "Indignem-se"! Stèphane Hessel, de 93 anos e consciente de estar perto seu fim, tem escrito este já conhecido manifesto no que volta a reivindicar os princípios e valores que sustentaram ao Conselho Nacional da Resistência francesa de 1944 em sua luta contra o nazismo e sobre os que descansariam posteriormente a moderna democracia na França.
Estes são os princípios e valores defendidos pelo combativo Hessel.
Saúde nacional e segurança social. - Um plano apontado a assegurar a todos os cidadãos e cidadãs os meios de subsistência quando sejam incapazes para encontrar um trabalho; uma aposentadoria que permita aos idosos trabalhadores terminar seus dias com dignidade.
Riqueza. - A riqueza criada na esfera do trabalho deve dominar sobre o poder do dinheiro. O retorno à nação dos monopolizados meios de meios de produção, frutos do trabalho comum, fontes de energia, riquezas das mineradoras, das companhias de seguros e dos grandes bancos; a instituição duma verdadeira democracia econômica e social envolve a saída dos grandes feudos econômicos e financeiros da direção da economia.
Organização da economia. - “Assegurando a subordinação dos interesses especiais aos interesses gerais, e à emancipação dos “escravos” da ditadura profissional que foi instituída nos estados fascistas”.
Imprensa Independente. - Defesa da "liberdade de imprensa, sua honra e sua independência do Estado, o poder do dinheiro e a influencia estrangeira".
Educação. - Uma real possibilidade para que todas as crianças sejam beneficiadas da mais avançada Educação sem discriminação e voltar à escola democrática ao serviço da sociedade e que fomente ao espírito crítico.
Sistema bancário. - Os bancos privatizados de novo têm provado estar mais preocupados de seus dividendos e dos altos salários de seus líderes que do interesse geral. Esta disparidade entre os mais ricos e os mais pobres nunca havia sido tão grande, nem fazer fortunas e a competição tão incentivadas. As novas gerações não podem deixar que esta fenda entre ricos e pobres se volte ainda maior.
Paz e democracia. - Estão ameaçadas pela opressão duma ditadura internacional real ou dos mercados financeiros que não pode estar permitida pelos líderes políticos, econômicos e intelectuais assim como a sociedade não pode permitir-lo.
Direitos Humanos. - A Declaração Universal de 1948 deixa claro que os Direitos Humanos são universais que há que respeitar e não são "direitos internacionais". Não basta sentir pena por um desfavorecido senão que há que ajudar-lhe a recuperar seus direitos.
Compromisso frente a indiferença.- Sartre nos ensinou: "Vocês são responsáveis como indivíduos". A responsabilidade duma pessoa não pode ser alocada pelo poder ou uma autoridade. Ao invés é necessário estar envolvido no nome da responsabilidade de um como ser humano.
Terrorismo e violência. - Naturalmente que o terrorismo é inaceitável, porém é necessário admitir (desde a experiência em França) que quando o povo está ocupado por forças imensamente superiores a eles mesmos, a reação popular não pode ser totalmente pacífica. Há que entender a violência, que explica desde a noção de exasperação e com o exemplo do conflito palestino, como a lamentável conclusão de situações inaceitáveis às quais tem sido submetido. Não podemos escusar aos terroristas que jogam bombas, porém podemos entender-los, como diz Sartre. Porém ameniza ao filósofo. Agregaria que a não violência é uma forma segura de fazer que a violência se detenha. Algo que devem entender também os opressores.
Ciência e tecnologia. - É o momento de que as preocupações acerca da ética, a justiça e o equilíbrio duradouro (econômico e meio ambiental) prevaleçam. Porque são os riscos mais sérios que nos ameaçam. Eles podem pôr fim à aventura humana no planeta, que pode chegar a ser inabilitada para os humanos.
Conclusão. - A ameaça do nazismo não tem desaparecido e nossa ira contra a injustiça segue intacta entre os que fomos veteranos dos movimentos de resistência.
Indignem-se! - Convoquemos uma verdadeira insurreição pacífica contra os meios de comunicação de massas que não proponham como horizonte para nossa juventude outras coisas que não sejam o consumo massivo, o desprezo para os mais fracos e para a cultura, a amnésia generalizada e a concorrência excessiva de todos contra todos".
Despedida. - A todas as pessoas que farão o século XXI, lhes dizemos com afeto.
CRIAR É RESISTIR; RESISTIR É CRIAR.


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