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sexta-feira, 22 de março de 2013

OS PROFESSORES


Cultura
Muito se fala da educação no Brasil, Espanha, Argentina e outros países. Às vezes, são os professores que num desesperado intento por sobreviver, nos mostram aos cidadãos comuns os buracos que seus respectivos sistemas possuem. Outras são as informações do informe PISA, que destacam que tipo de educação estão recebendo nossos filhos.Seja como for; este artigo de Domingo Soriano, nos acerca com maior precisão como se planeja a educação nos países mais bem sucedidos.
Boa leitura.


O Professor

Como recrutam e incentivam a seus professores os países melhor sucedidos?
Os expertos asseguram que o mais importante para ter um sistema educativo de qualidade é atrair bons professores e motivá-los corretamente.
http://www.libertaddigital.com/ Por D. SORIANO SEGUIR A @SORIANODOMINGO


O mais importante para conseguir uma escola de qualidade é ter bons professores.
Parece uma verdade lapalissada, mas o certo é que no debate sobre o sistema educativo não sempre se tem em conta. Em muitas ocasiões, se põe o acento em questões como o gasto total medido em relação com o PIB, o número de alunos por sala ou os diferentes planos educativos. Embora, a maioria dos estudos internacionais assegura que estes aspectos são secundários, não obstante há algo no que coincidem todos os modelos de sucesso, desde Finlândia a Singapura: têm uns professores excelentes.

Esta quinta feira, os resultados dos exames na última convocatória de oposições públicas para professores ( Concursos) na Comunidade de Madrid voltou a levantar a polêmica. As chamativas respostas de alguns dos candidatos e, sobre tudo, a baixa porcentagem de aspirantes que aprovaram os testes tem posto de novo sobre a mesa a questão da qualidade do professorado, a idoneidade de seu processo de seleção ou as características da carreira docente e de sua condição funcionária.
Embora, os comentários nas redes sociais sobre alguns dos mais flagrantes erros (como o do aspirante que situava Ávila em Galícia) e os protestos dos sindicatos da educação contra a Comunidade de Madrid por publicar os resultados tem ocultado a principal discussão: como selecionamos aos professores e como lhes incentivamos para que sigam sendo excelentes durante toda sua carreira.
Os bons professores
A importância dum bom professor não deve ser subestimada. Nos últimos anos, em Espanha, Fedea (especialmente com os trabalhos de Antonio Cabrales e Florentino Felgueroso) tem sido uma das instituições que mais e melhor tem investigado, com cifras e uma análise econômica séria, quais são os problemas do sistema educativo. Segundo seus dados, recolhidos em esta pequena apresentação, "substituir os 10% de professores piores por professores na media da distribuição nos levaria ao nível de Canadá em PISA; e isto bastaria para subir o crescimento econômico e dobrar a renda em 20 anos".
A pesar de todo o que se escuta nos meios nos últimos meses, o último informe de PISA (o estudo da OCDE que é considerado a prova mais fiável para comparar os sistemas dos diferentes países) destaca que chegados a um nível de gasto mínimo, que todos os países ocidentais atingem, o dinheiro investido por aluno não é um fator determinante nos resultados. Em tanto, a qualidade dos professores aparece como o elemento mais importante para as boas notas dos estudantes.
No mesmo sentido, a consultora McKinsey publicó em 2007 seu relatório “Como fizeram os sistemas educativos com melhor desempenho do mundo para atingir seus objetivos”.
Sua principal conclusão é que os países com melhores resultados tem baseado seu desempenho em três claves:
1) conseguir as pessoas mais aptas para exercer a docência,
2) as desenvolver até convertê-las em instrutores eficientes, e
3) garantir que o sistema seja capaz de brindar a melhor instrução possível a todas as crianças.
"A qualidade dum sistema educativo tem como teto a qualidade de seus docentes", asseguram seus autores.
Uma vez que isto está claro, a pergunta que todos nos fazemos é como conseguir a estes grandes mestres. A resposta está em um bom processo de seleção, que aproxime aos jovens mais brilhantes e com vocação; e na criação duma carreira profissional com os melhores incentivos, que ajude a progredir aos melhores, lhes premie e recompense como merecem e esperam. Infortunadamente, Espanha não destaca nem numa nem outra coisa e isso se nota nos resultados das provas internacionais como PISA.
As claves
Em seu Manifesto para melhorar o rendimento do sector educativo na Espanha, Fedea toca algumas das principais claves para captar aos melhores professores possíveis, uma exigência que deveria ser compartida por boa parte da sociedade, já que não há nenhum bem que as famílias outorguem tanto valor como à educação de seus filhos:
Na atualidade, a carreira profissional dos professores e dos diretores de centro depende exclusivamente do mero passo do tempo e de sua participação em atividades formativas reguladas. Este esquema não só é anômalo no contexto europeu senão que nos parece regressivo e ineficaz. Os profissionais devem ver recompensados os resultados conseguidos por seus alunos, tanto para lograr sua acreditação profissional como para sua progressão profissional posterior. Os diretores do centro devem ter maior independência para configurar suas equipes e suas estratégias docentes, de novo, sempre sujeitos à verificação externa dos resultados conseguidos. Quando falamos de resultados é importante não premiar aos profissionais simplesmente por ter a fortuna de gestar bons estudantes: a medição dos resultados obtidos deve se centrar no valor agregado do professor ou a escola às capacitações com que ingressam os alunos à mesma.
Seguindo tanto estas indicações como os resultados do estudo de McKinsey, poderíamos dividir em duas partes o que um bom sistema deve oferecer aos professores:
- Seleção: o processo deve ser exigente e atraente. Os sistemas com melhor desempenho recrutam aos candidatos "no primeiro terço de cada promoção de graduados de seus sistemas educativos: o primeiro 5% em Coreia do Sul, os 10% superior em Finlândia e os 30% superior em Singapura e Hong Kong". É dizer, que os melhores estudantes destes países querem ser professores. É uma profissão demandada e muito valorizada pela sociedade.
E como o conseguem? Pois para começar com uns exames exigentes que afastam o trigo da palha e premiam aos que mais se esforçam; um processo normalmente associado à autonomia dos centros para contratar aos professores. Na Finlândia, por exemplo, existe uma avaliação a nível nacional, seguida de filtros por parte das universidades e, ao final, a última decisão de contratação de cada professor a tem cada escola de forma individual.
Evidentemente, convencer aos jovens mais brilhantes para que queiram ser professores requer lhes incentivar de maneira correta. Quando se fala de incentivos se pensa sempre em salários, mas no caso dos professores não é o único que importa. Um salário inicial alto ajuda, como é lógico; porém numa carreira na qual a vocação é tão importante, é fundamental reconhecer o mérito além da mera remuneração, com uma carreira profissional que a sociedade avalie em seu justo termo (algo no que, por outro lado, também o salário é um reflexo).
- Carreira profissional: como falamos antes, os estudos mostram que não tem muito senso atrair talento se logo se desperdiça numa carreira profissional sem expectativas. Em Espanha, os professores são funcionários, com tudo o que isso implica: umas provas de seleção que, embora com um desenho muito aperfeiçoável, ao menos servem para premiar aos melhores (neste senso, é interessante a iniciativa da Comunidade de Madrid de dar mais peso aos exames e menos à antiguidade na tabela das oposições). O problema é que esta seleção logo não tem continuidade num modelo que não premia ao que o faz bem e não pune ao que o faz mal. Em geral, poderíamos dizer que os professores espanhóis são bastante bons em potencia, porém se enfrentam aos piores estímulos possíveis dentro dum sistema muito mal desenhado.
Os países que o fazem bem motivam aos docentes em duas direções: reconhecimento de sua valia e recompensas para os melhores.
Em quanto ao primeiro, sempre é complicado medir como se reconhece o trabalho dum bom professor além de questões monetárias. Um primeiro passo é, evidentemente, oferecer lhe autonomia para que se organize segundo seus próprios critérios e não dos do ministro de turno. Tanto em questões acadêmicas como disciplinarias, os sistemas mais exitosos do mundo deixam grande parte das decisões durante a aula, em mãos dos professores ou dos claustros.
Por suposto, esta autonomia deve vir acompanhada, para ter sucesso, dum controle de seus resultados, normalmente via exames padronizados ao longo da vida escolar dos alunos. Desta maneira, a rendição de contas assegura que tanto os que o fazem bem como os que o fazem mal saem na foto, com os poderosos efeitos que isto tem e com os estímulos que isto gera para pais, alunos e professores.
No que faz referencia à publicação de resultados, o mais acertado parece ser realizá-las por centro e sempre em termos relativos (é dizer, tendo em conta o ponto de partida dos alunos). Desta maneira, se impede que os professores tentem evitar aos grupos de alunos mais atrasados ou não prestem atenção a estes estudantes. Porém, como explicam os autores do artigo referenciado, para que isto ofereça resultado então há que voltar a pensar na autonomia dos centros também no que se refere à contratação.
Normalmente, esta classe de reconhecimento social vai acompanhada de incentivos salariais mais convencionais. É lógico. Por um lado, pagar mais é uma muito boa forma de agradecer a alguém seu labor numa questão tão importante. Ademais, o salário é uma recompensa imediata e tangível que permite que os que se esforçam vejam recompensado seu esforço no curto prazo. Embora em Espanha os docentes tenham rejeitado de forma reiterada ser avaliados, o certo é que estabelecer algum tipo de prima em função de seus resultados (tanto desde o ponto de vista positivo como negativo) se tem demonstrado como um bom estímulo na maioria dos sistemas que o tem posto em prática.


Cultura
EL MAESTRO

¿Cómo reclutan e incentivan a sus maestros los países más exitosos?
Los expertos aseguran que lo más importante para tener un sistema educativo de calidad es atraer a buenos profesores y motivarlos correctamente.

D. SORIANO SEGUIR A @SORIANODOMINGO 2013-03-15
Lo más importante para conseguir una escuela de calidad es tener buenos profesores. Parece una verdad de Perogrullo, pero lo cierto es que en el debate sobre el sistema educativo no siempre se tiene en cuenta. En muchas ocasiones, se pone el acento en cuestiones como el gasto total medido en relación con el PIB, el número de alumnos por aula o los diferentes planes educativos. Sin embargo, la mayoría de los estudios internacionales aseguran que estos aspectos son secundarios, aunque hay algo en lo que coinciden todos los modelos de éxito, desde Finlandia a Singapur: tienen unos maestros excelentes.
Este jueves, los resultados de los exámenes en la última convocatoria de oposiciones públicas para profesores en la Comunidad de Madrid han vuelto a levantar la polémica. Las llamativas respuestas de algunos de los candidatos y, sobre todo, el bajo porcentaje de aspirantes que aprobaron las pruebas han puesto de nuevo sobre la mesa la cuestión de la calidad del profesorado, la idoneidad de su proceso de selección o las características de la carrera docente y de su condición funcionarial.
Sin embargo, las comentarios en las redes sociales sobre algunos de los más flagrantes errores (como el del aspirante que situaba Ávila en Galicia) y las protestas de los sindicatos de la educación contra la Comunidad de Madrid por publicar los resultados han ocultado la principal discusión: cómo seleccionamos a los maestros y cómo les incentivamos para que sigan siendo excelentes durante toda su carrera.
Los buenos maestros
La importancia de un buen profesor no debe ser subestimada. En los últimos años, en España, Fedea (especialmente con los trabajos deAntonio Cabrales y Florentino Felgueroso) ha sido una de las instituciones que más y mejor ha investigado, con cifras y un análisis económico serio, cuáles son los problemas del sistema educativo. Según sus datos, recogidos en esta pequeña presentación, "sustituir el 10% de profesores peores por profesores en la media de la distribución nos llevaría al nivel de Canadá en PISA; y esto bastaría para subir el crecimiento económico y doblar la renta en 20 años".
A pesar de todo lo que se escucha en los medios en los últimos meses, el último informe de PISA (el estudio de la OCDE que es considerado la prueba más fiable para comparar los sistemas de los diferentes países) destaca que llegados a un nivel de gasto mínimo, que todos los países occidentales alcanzan, el dinero invertido por alumno no es un factor determinante en los resultados. Mientras tanto, la calidad de los profesores aparece como el elemento más importante para las buenas notas de los estudiantes.
En el mismo sentido, la consultora McKinsey publicó en 2007 su informe Cómo hicieron los sistemas educativos con mejor desempeño del mundo para alcanzar sus objetivos. Su principal conclusión es que los países con mejores resultados han basado su desempeño en tres claves: 1) conseguir a las personas más aptas para ejercer la docencia, 2) desarrollarlas hasta convertirlas en instructores eficientes y 3) garantizar que el sistema sea capaz de brindar la mejor instrucción posible a todos los niños. "La calidad de un sistema educativo tiene como techo la calidad de sus docentes", aseguran sus autores.
Una vez que esto está claro, la pregunta que todos nos hacemos es cómo conseguir a estos grandes maestros. La respuesta está en un buen proceso de selección, que atraiga a los jóvenes más brillantes y con vocación; y en la creación de una carrera profesional con los mejores incentivos, que ayude a progresar a los mejores, les premie y recompense como merecen y esperan. Desgraciadamente, España no destaca ni en una ni otra cosa y eso se nota en los resultados de las pruebas internacionales como PISA.
Las claves
En su Manifiesto para mejorar el rendimiento del sector educativo en España, Fedea toca algunas de las principales claves para captar a los mejores profesores posibles, una exigencia que debería ser compartida por buena parte de la sociedad, puesto que no hay ningún bien que las familias valoren tanto como la educación de sus hijos:
En la actualidad, la carrera profesional de los profesores y de los directores de centro depende exclusivamente del mero paso del tiempo y de su participación en actividades formativas regladas. Este esquema no sólo es anómalo en el contexto europeo sino que nos parece regresivo e ineficaz. Los profesionales deben ver recompensados los resultados conseguidos por sus alumnos, tanto para lograr su acreditación profesional como para su progresión profesional posterior. Los directores de centro deben tener mayor independencia para configurar sus plantillas y sus estrategias docentes, de nuevo, siempre sujetos a la verificación externa de los resultados conseguidos. Cuando hablamos de resultados es importante no premiar a los profesionales simplemente por tener la suerte de gestionar buenos estudiantes: la medición de los resultados obtenidos debe centrarse en el valor añadido del profesor o la escuela a las capacitaciones con que acceden los alumnos a la misma.
Siguiendo tanto estas indicaciones como los resultados del estudio de McKinsey, podríamos dividir en dos partes lo que un buen sistema debe ofrecer a los maestros:
- Selección: el proceso debe ser exigente y atrayente. Los sistemas con mejor desempeño reclutan a los candidatos "en el primer tercio de cada promoción de graduados de sus sistemas educativos: el primer 5% en Corea del Sur, el 10% superior en Finlandia y el 30% superior en Singapur y Hong Kong". Es decir, que los mejores estudiantes de estos países quieren ser maestros. Es una profesión demandada y muy valorada por la sociedad.
¿Y cómo lo consiguen? Pues para empezar con unos exámenes exigentes que separan el trigo de la paja y premian a los que más se esfuerzan; un proceso normalmente asociado a la autonomía de los centros para contratar a los maestros. En Finlandia, por ejemplo, existe una evaluación a nivel nacional, seguida de filtros por parte de las universidades y, al final, la última decisión de contratación de cada profesor la tiene cada escuela de forma individual.
Evidentemente, convencer a los jóvenes más brillantes para que quieran ser maestros requiere incentivarles de manera correcta. Cuando se habla de incentivos se piensa siempre en sueldos, pero en el caso de los profesores no es lo único que importa. Un salario inicial alto ayuda, como es lógico; pero en una carrera en la que la vocación es tan importante, es fundamental reconocer el mérito más allá de la mera remuneración, con una carrera profesional que la sociedad valore en su justo término (algo en lo que, por otro lado, también el sueldo es un reflejo).
- Carrera profesional: como decíamos antes, los estudios muestran que no tiene mucho sentido atraer talento si luego se desperdicia en una carrera profesional sin expectativas. En España, los profesores son funcionarios, con todo lo que eso implica: unas pruebas de selección que, aunque con un diseño muy mejorable, al menos sirven para premiar a los mejores (en este sentido, es interesante la iniciativa de la Comunidad de Madrid de dar más peso a los exámenes y menos a la antigüedad en el baremo de las oposiciones). El problema es que esta selección luego no tiene continuidad en un modelo que no premia al que lo hace bien y no castiga al que lo hace mal. En general, podríamos decir que los maestros españoles son bastante buenos en potencia, pero se enfrentan a los peores estímulos posibles dentro de un sistema muy mal diseñado.
Los países que lo hacen bien motivan los docentes en dos direcciones: reconocimiento de su valía y recompensas para los mejores.
En cuanto a lo primero, siempre es complicado medir cómo se reconoce el trabajo de un buen maestro más allá de cuestiones monetarias. Un primer paso es, evidentemente, ofrecerle autonomía para que se organice según sus propios criterios y no de los del ministro de turno. Tanto en cuestiones académicas como disciplinarias, los sistemas más exitosos del mundo dejan gran parte de las decisiones a pie de aula, en manos de los profesores o de los claustros.
Por supuesto, esta autonomía debe ir acompañada, para tener éxito, de un control de sus resultados, normalmente vía exámenes estandarizados a lo largo de la vida escolar de los alumnos. De esta manera, la rendición de cuentas asegura que tanto los que lo hacen bien como los que lo hacen mal salen en la foto, con los poderosos efectos que esto tiene y con los estímulos que esto genera para padres, alumnos y profesores.
En lo que hace referencia a la publicación de resultados, lo más acertado parece ser realizarlas por centro y siempre en términos relativos (es decir, teniendo en cuenta el punto de partida de los alumnos). De esta manera, se evita que los profesores intenten evitar a los grupos de alumnos más retrasados o no presten atención a estos estudiantes. Pero, como explican los autores del artículo referenciado, para que esto dé resultado entonces hay que volver a pensar en lo de la autonomía de los centros también en lo que se refiere a la contratación.
Normalmente, esta clase de reconocimiento social va acompañada de incentivos salariales más convencionales. Es lógico. Por un lado, pagar más es una muy buena forma de agradecerle a alguien su labor en una cuestión tan importante. Además, el sueldo es una recompensa inmediata y tangible que permite que los que se esfuerzan vean recompensado su esfuerzo en el corto plazo. Aunque en España los docentes han rechazado de forma reiterada ser evaluados, lo cierto es que establecer algún tipo de prima en función de sus resultados (tanto desde el punto de vista positivo como negativo) se ha demostrado como un buen acicate en la mayoría de los sistemas que lo han puesto en práctica.



FUNDÉU RECOMIENDA...


Semana Santa: mayúsculas y minúsculas

Con motivo de la celebración de la Semana Santa, se recuerda en qué casos hay que emplear las mayúsculas y en cuáles las minúsculas en los términos y expresiones relacionados:

Tal como indica la Ortografía, los sustantivos y adjetivos que forman parte del nombre de los períodos litúrgicos o religiosos se escriben con inicial mayúscula: la Cuaresma, la Semana Santa, la Pascua.
También se escriben con mayúscula las denominaciones Viernes de Dolores, Domingo de Ramos, Jueves Santo, Viernes Santo…
Lo recomendable es escribir los nombres de los pasos, imágenes y cofradías con mayúsculas iniciales y sin cursiva ni comillas: La Borriquita, La Sagrada Cena, El Prendimiento, Cofradía del Cristo de la Columna, Hermandad del Cristo de la Corona…
Se escriben con inicial minúscula los términos religiosos como vigilia, eucaristía, misa, liturgia de la palabra, confesión, comunión o procesión.
También se escribe con inicial minúscula viacrucis o vía crucis (las Academias prefieren la primera grafía; no se considera apropiado vía-crucis).

NOMBRES DE PAÍSES


Y el Perú...

Gazapos y tropezones

Manuel Corrales Pascual

Academia Ecuatoriana de la Lengua

Ya hemos comunicado a nuestros caros lectores lo principal de la doctrina gramatical sobre los nombres de ciertos países (el Ecuador, el Perú, el Canadá, los Estados Unidos, la India, el Líbano, el Perú, etc).

Y hemos recapitulado los tres puntos fundamentales de tal doctrina: Primero, que el uso del artículo delante de los nombres de esos países es opcional: se lo puede usar o no.

El uso depende de la preferencia de los hablantes. Por ejemplo, los ecuatorianos preferimos hablar del Ecuador, decir que estamos en el Ecuador, etc. Es decir, preferimos mayoritariamente usar el artículo delante del nombre de nuestro país.

En cambio, muchos extranjeros —incluso hispanohablantes— prefieren nombrar a nuestro país sin el artículo, y dicen (y escriben), por ejemplo: Estuve en Ecuador, Ecuador es un bello país, Voy a Ecuador, Vengo de Ecuador, etc., etc.

En segundo lugar, es muy importante tener en cuenta lo que nos dicen los expertos: el artículo, en el caso de estos países, NO forma parte del nombre, y por consiguiente debe escribirse con minúscula.

Hay, sin embargo, otros topónimos; es decir, nombres de lugares (o de países en nuestro caso) que no admiten que les preceda el artículo EL o LA: Iremos a Chile, Han vuelto de Egipto, No conozco Noruega.

Nota histórica curiosa: en algunos escritos hispanos del siglo XIX no es raro encontrar ciertos nombres de países precedidos extrañamente del artículo (La Francia, La España…).

Recomendación de los académicos: Para saber qué nombres de países admiten el uso opcional con artículo, puede consultarse el Apéndice 5 del Diccionario panhispánico de dudas: Lista de países y capitales, con sus gentilicios.

En dicha lista, en los nombres de países que pueden usarse precedidos de artículo, este aparece entre paréntesis detrás del topónimo.


PAN


Hablando de pan
21/03/2013
«Pan» y «comida» han sido sinónimos, en la civilización occidental, desde tiempos muy remotos: ya los autores del Génesis incluyeron, en la expulsión de Adán y Eva del Paraíso Terrenal, la obligación de «ganarse el pan». Lo de «con el sudor de su frente» nunca especificó muy bien, sin embargo, si ese sudor era propio o ajeno.

Mucho tiempo después, cuando Jesús de Nazaret sugirió a sus seguidores una oración, incluyó en ella la petición del panem nostrum quotidianum, el pan nuestro de cada día. El propio Jesús, cuando hubo de dar de comer a una multitud, realizó el milagro de la multiplicación de los panes y los peces. Y en la Última Cena consagró el pan: «éste es Mi cuerpo».
Pan, entonces. Pero pan… ¿de qué? El Diccionario, como de costumbre, patina. Lo define como una ‘porción de masa de harina, por lo común de trigo, y agua que se cuece en un horno y sirve de alimento’. El DRAE se olvida de la sal, ingrediente habitual.
De trigo, dice el DRAE. De trigo, en efecto: cuando decimos «pan» nos estamos refiriendo al pan de harina de trigo, y en caso de que sea de otro origen lo decimos: pan de cebada, de centeno, de maíz, de espelta… Hace milenios que el hombre se dio cuenta de que el trigo era el cereal panificable por excelencia. Con o sin levadura, que el uso de la levadura fue un descubrimiento, tal vez casual, de los señores egipcios.
Los romanos comían pan de trigo. Era la parte comestible de su panem et circenses. Eso no quiere decir que los romanos, ni los egipcios, ni los europeos de la Edad Media, comiesen un pan como el que comemos ahora. El trigo ha evolucionado, se han perfeccionado los métodos de elaboración, empezando por la molienda… Los restos de pan de otros tiempos contenían residuos de piedrecitas, por ejemplo, de aquellos primitivos molinos manuales. Los de agua y los de viento mejoraron mucho las cosas.
El hecho es que los romanos llegaron a donde llegaba el trigo, y toda Europa, incluso la no ocupada, se aficionó al pan de trigo, al pan blanco. La caída de Roma hizo que en el norte del continente, donde no hay trigo, se acudiese a cereales como el centeno y la cebada, a los panes «negros».
El cereal americano antes de la llegada de los españoles era el maíz. El trigo se introdujo después de esa llegada, y hoy América es el granero del mundo.
En España, durante mucho tiempo, el panem et circenses se tradujo por ‘pan y toros’ (hoy sería pan, a poder ser con jamón, y fútbol). Pero el desarrollo económico trajo consigo un descenso en el consumo de pan: no era elegante comer pan, era algo rústico, «de pobres». Cerraron multitud de tahonas, y la calidad del pan se resintió.
Hoy el pan está otra vez de moda. Todo restaurante que pretenda tener cierto nivel ofrece una cesta con distintos tipos de pan. Renacen las tahonas… aunque el pan que más se venda sean esas baguettes hechas a partir de masa congelada. Pero ha vuelto a haber buen pan. El tema es que la moda va hacia panes que se juzgan exóticos, y no sólo panes integrales o sin levadura, sino panes de espelta, escanda o farro.
Como curiosidad, vale; pero es un paso de tres o cuatro mil años atrás. Eso sí, avalado por la clase médica, que cuida tanto de nuestra salud y que me hace recordar el pánico que me entraba, de niño, cuando un adulto me advertía aquello de «te lo digo por tu bien». De eso, nada: algo me quitarás.
En fin, que volvemos a comer buen pan, y que tenemos dónde elegir. Pero está claro que el trigo, el viejo y querido trigo natural del altiplano etíope, sigue siendo la mejor materia prima para hacer pan. Blanco, naturalmente: aunque a todo nos guste variar y probar otros, cuando pensamos en pan pensamos en pan… de trigo.
Caius Apicius (Agencia Efe)

DICCIONARIO FERROVIARIO


Ciudadrealeño Agustín Jiménez presenta en Madrid un diccionario ferroviario
21/03/2013
El ciudadrealeño Agustín Jiménez ha presentado en Madrid el Diccionario Técnico de Electrificaciones Ferroviarias, una novedosa obra técnica con el que viene a cubrir un importante vacío que existía en el campo de la terminología ferroviaria y que se centra especialmente en el sector eléctrico.

El diccionario, que ha sido publicado por el Administrador de Infraestructuras Ferroviarias (Adif), se ha editado en formato bilingüe castellano-inglés e incluye 1.900 términos de los servicios que componen la electrificación ferroviaria.
Aparecen, entre otros términos, los que hacen referencia a líneas de alta tensión, líneas aéreas de contacto o catenaria, subestaciones de tracción o telemandos de energía.
Según ha comentado a Efe el autor del diccionario, esta obra «nace de la necesidad de agrupar las palabras utilizadas en esta área específica del ferrocarril con el fin de servir a todo el colectivo de profesionales del sector».
En su trabajo, Agustín Jiménez ha llegado a compilar durante tres año de trabajo 1.900 términos con el único propósito, ha señalado, «de evitar que pudieran desaparecer del conocimiento colectivo con el relevo generacional y con la idea de que, en el futuro, los profesionales del sector puedan utilizarlos o conocer cómo fueron denominados en su día».
El diccionario, ha señalado, servirá de referencia «al personal de Electrificación de cualquier administración ferroviaria no sólo de España, sino de otros países» y especialmente, ha añadido, «le servirá al personal que empieza a trabajar en éste área de las infraestructura ferroviarias».
Agustín Jiménez ha comentado que el diccionario, de 475 páginas, incluye palabras muy curiosas que se manejan en el argot de electrificación como perrillo, seta, rabo de cerdo, pegón, tija o pendolón.
La presentación del libro, que ha tenido lugar en la sede de la Fundación de los Ferrocarriles Españoles de Madrid, ha contado con la presencia de destacados dirigentes de Adif como Antonio Berrios, subdirector de Innovación y Desarrollo Tecnológico; Manuel Carmona, subdirector de Energía de Líneas Convencionales, y Tomás Vega, subdirector de Operaciones de Alta Velocidad.
Precisamente Tomás Vega ha valorado, especialmente, la aportación que Agustín Jiménez ha realizado en este trabajo y que, ha dicho, «va a permitir que las generaciones que vienen detrás de nosotros no partan de cero y puedan tener un conocimiento previo que les permita alcanzar nuevos logros».
Por su parte, Manuel Carmona ha destacado el hecho de que el diccionario esté traducido al inglés, puesto que, en ámbito europeo, España juega un papel importante en el mundo del ferrocarril y esta obra servirá de referencia para muchos profesionales del sector en Europa.
Finalmente, Antonio Berrios ha destacado la confianza que Adif ha tenido a la hora de apoyar esta publicación técnica que «es ya toda una referencia dentro de nuestra organización», ha subrayado.
Agustín Jiménez Cano, que desde 1973 viene desarrollando su trayectoria profesional en Renfe y Adif, es en la actualidad jefe de Programación de la Oficina de Supervisión de Proyectos de Energía de Adif, dependiente de la Jefatura de Energía y Eficiencia Energética.
Agencia Efe

XXX PREMIOS REY DE ESPAÑA


La Reina entrega los XXX Premios Rey de España a periodistas de seis países
22/03/2013
La Reina ha presidido la entrega de los XXX Premios Internacionales de Periodismo Rey de España en una ceremonia a la que ha asistido la vicepresidenta del Gobierno, Soraya Sáenz de Santamaría, y que ha distinguido el trabajo de profesionales de España, Colombia, México, Brasil, Argentina y Perú.

Convocados anualmente por la Agencia Efe y la Secretaría de Estado de Cooperación Internacional y para Iberoamérica, con el patrocinio del grupo internacional de construcción y concesiones OHL, los galardones han sido entregados en la Casa de América de Madrid junto al Premio Don Quijote de Periodismo, patrocinado por la empresa pública Tragsa y que este año celebra su IX edición.
Mientras Don Juan Carlos se recupera de la operación de hernia discal a que se sometió el pasado día 3, Doña Sofía ha presidido la entrega de los premios que llevan el nombre del jefe del Estado en una ceremonia a la que han asistido representantes de la cultura, la política, los negocios y el cuerpo diplomático.
El presidente de la Agencia Efe, José Antonio Vera, ha recordado la «total independencia» con que actúa el jurado de estos premios, que son conocidos en los ambientes periodísticos iberoamericanos como «los pulitzer latinos» y que constituyen «un homenaje a la libertad de expresión, el derecho a la información, el periodismo de investigación y el compromiso con los valores democráticos».
Vera ha pedido a la Reina que transmita a Don Juan Carlos el común deseo de una pronta recuperación, ha destacado que los premios «enarbolan, desde hace ya treinta años, la bandera de la Comunidad Iberoamericana de Naciones» y ha puesto de relieve el orgullo que supone para quienes trabajan en Efe «contribuir a forjar este legado».
Un legado recogido en el libro conmemorativo del XXX aniversario de los premios con el que la Agencia ha obsequiado a los invitados al término de esta ceremonia y en el que, según ha señalado Vera, figuran algunas de las mejores fotos aparecidas en la prensa latinoamericana en las últimas décadas, así como una selección de las más destacadas crónicas, noticias, informaciones y reportajes.
Con ocasión de la XXX edición de estos galardones, se ha convocado por primera vez el Premio Especial Iberoamericano de Periodismo Ambiental, patrocinado por la Fundación Aqualogy, del grupo Agbar, que ha recaído en el periodista peruano Jack Lo Lau por su trabajo «Una cita con tu bolsa de basura a medianoche», publicado por la revista Etiqueta Verde.
En esta edición del 2013, el premio de la categoría de Televisión ha distinguido a los directivos de la cadena mexicana Televisa Bernardo Gómez Martínez y Leopoldo Gómez González por El último caudillo, un documental sobre la revolución mexicana.
El colombiano Julio Sánchez Cristo, director de W Radio, de la Cadena Caracol, ha sido reconocido con el galardón de Radio por una entrevista exclusiva con la prostituta que organizó un escándalo cuando un escolta de Barack Obama no quiso pagarle sus servicios durante la Cumbre de Cartagena.
El brasileño Wilton de Sousa Junior ha recogido de manos de Doña Sofía el premio de Fotografía por la imagen de una protesta indígena en Río de Janeiro, publicada en el diarioO Estado de Sao Paulo.
El galardón en la modalidad de Prensa ha distinguido este año el trabajo de investigación de Antonio Baquero, Michele Catanzaro y Ángela Biesot, reporteros de El Periódico de Catalunya, sobre «El caso Óscar», un lavacoches de Barcelona que vivió un calvario judicial al ser confundido con un narcotraficante.
El trabajo especial multimedia «Cuatro años para salvar el agua de Bogotá», dirigido por el colombiano José Antonio Sánchez y publicado en el diario eltiempo.com, ha logrado el premio en la modalidad de Periodismo Digital.
En cuanto al Premio Don Quijote, ha recaído en esta novena edición en el argentino Federico Bianchini por el artículo «El supremo anfibio», publicado en la revista digitalAnfibia, del que el jurado destaca la «gran maestría» y la «riqueza del lenguaje» demostrada al trazar un perfil del juez Raúl Zaffaroni a partir de su afición por la natación.
El Premio Don Quijote está dotado con 9.000 euros y el resto con 6.000 euros cada uno, además de una escultura de bronce de Joaquín Vaquero Turcios.
Antes de la entrega de premios se ha proyectado un vídeo institucional sobre el trabajo internacional de la Agencia Efe y la ceremonia se ha cerrado con una actuación del conjunto mariachi Cielito Lindo-Real de Jalisco, que ya tuvo ocasión de ofrecer su repertorio a los Reyes en el 2008, durante un encuentro con el entonces presidente mexicano Felipe Calderón en el Palacio de El Pardo.
Agencia Efe

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