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segunda-feira, 27 de abril de 2009

A INTELIGÊNCIA FRACASSADA


TEORIA E PRATICA DA ESTUPIDEZ

O filósofo e ensaísta José Antonio Marina está convencido que a história da humanidade se pode contar a través da historia da estupidez, "que sempre há sido bem avaliada".

Marina, que tem apresentado seu novo ensaio 'A inteligência fracassada. Teoria e prática da estupidez’ (Anagrama), não editada ainda no Brasil, acredita que "a estupidez política pode ser muito danosa e criar uma grande injustiça, enquanto que o fracasso da inteligência privada leva a infortúnio pessoal".

Marina afirma neste ensaio que a inteligência se desenvolve em dois planos: "Um plano é o do teste e o coeficiente intelectual e outro é o uso da inteligência na vida (cotidiana)".

"A inteligência fracassa -explicou- quando se sustém uma crença falsa que resulta invariável ante qualquer experiência. Se produz então um engavetamento que são à base do funcionamento dos fanatismos e os prejuízos".

"Com muita freqüência -acrescentou- temos crenças enfermiças que repercutem num dano a nós mesmos ou aos demais, como por exemplo, as crenças falsas, que se há mantido durante séculos, sobre a mulher em todo o mundo. Hoje em dia, algumas mulheres de França ainda acreditam que uma mulher menstruada pode avinagrar o vinho se entra numa adega".

José Antonio Marina atribui "os freqüentes fracassos" afetivos das pessoas porque "muitas vezes não reconhecem seus próprios sentimentos ou os confundem".

"O ciúme, afirmou, tem a ver com um sentimento de propriedade, mas não tem nenhuma relação com o sentimento amoroso como se acredita".

Há outros sentimentos, segundo Marina, que nos "incapacitam para viver" como é o caso do ressentimento que "nos dá uma visão errada da realidade".

"Outro dos fracassos mais habituais da inteligência, tem dito o filósofo, é o modo de falarmos a nós mesmos. Contamos-nos a história de um modo que se nos equivocamos nos enganamos".

Posto que existe uma teoria científica da inteligência, diz, deveria haver outra igualmente científica da estupidez. Acredito, inclusive, que ensinar lhe como matéria central em todos os níveis educativos produziria enormes benefícios sociais. “O primeiro deles, vacinarmos contra a tolice, profilaxia de urgente necessidade”. O homem não tropeça duas vezes na mesma pedra senão duzentas. A história da estupidez humana preencheria livros e livros e nunca se terminaria porque a necedade não tem fim. Ainda mais, a palavra “estupidez” não tem presença científica de nenhuma classe; designar a alguém como estúpido é uma leviandade. Sem embargo quanto tem que ver a palavra com os fracassos da inteligência...

 

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