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sexta-feira, 3 de abril de 2009

ALGUMAS DICAS...





• “Ética a Nicómaco” de Aristóteles; um compendio de boas práticas que o filosófo escreveu para seu filho (Nicómaco) e que seguem plenamente vigentes. Este pensador, 300 anos AC. ressaltou como muitos diretores se empenham em “ser os mais ricos do cemitério” quando o importante é “ser dos mais felizes”, para o qual é muito importante que cada pessoa-como no filme Rei Leão-“encontre seu lugar no ciclo da vida”.

• Maturidade e experiência

“Quando não se pode fazer, se pode ensinar; quando não se pode correr, se pode indicar a direção.
Não podemos esquecer que o tempo limita o corpo, mas enriquece a mente”
Valdemir Jose Francisco.


• Parte do management está baseada em presupostos que a realidade tem demonstrado incertos. Por exemplo:
O “homo economicus”, o maximizador do beneficio individual,
A teoria de Bentham do utilitarismo,
A afirmação de Adam Smith de que o egoísmo individual gera o bem-estar coletivo.

Pensamentos científicos dos séculos XVIII e XIX que não foram capazes de explicar certeiramente alguns fenômenos, o qual é indicativo de que ao melhor falta fundamento teórico e é necessário buscar uma nova teoria científica.
Deveríamos ver se o management pode ter outros fundamentos teóricos que não foram tidos em conta até hoje.
Estamos predicando coisas que não acontecem na realidade, e a realidade é correta por definição.
Portanto, é possível que estejam sustentadas em teorias que a
realidade não referenda.

ALGO ÚTIL

• Questionário de biografia estruturado (de onde venho e aonde vou) e outro de biografia sistêmica (que trata de ter presente tanto à pessoa como ao sistema em que atua o diretivo, algo que não sempre se tem em conta e que, sem embargo, determina muitos comportamentos individuais e grupais).

• Criar um espaço de reflexão e segurança para o diretivo.

Estudos empíricos de diferentes campos científicos que intentam explicar causalidades e relações que podem ter uma nova aplicação ao management.

• Porque deram em 2002 o Premio Nobel de Economia a um psicólogo, Daniel Kahneman (junto a Tverski)?

Fez um estudo da utilidade no sentido de Bentham, mas desde uma perspectiva mais científica e experimental. Submeteu-se à uma série de pacientes a uma colonoscopia. Em alguns casos durava mais tempo, mas se pedia aos médicos que fisessem que os últimos minutos fossem os menos dolorosos possíveis e em outros casos as colonoscopias eram mais curtos porém sem esses momentos mais relaxados. Os resultados concluíram que os que tinham melhor lembrança do desprazer eram aqueles cuja colonoscopia havia sido mais longa, porém os últimos minutos eram mais agradáveis.

Isto indica que é muito importante como terminamos as coisas que fazemos porque tem um impacto notável na recordação. Passemos revista a todas as coisas que terminamos quando dirigimos organizações e pensemos na
importância de seu final, de como acabam...

• Também me parece muito interessante toda a corrente de pensamento da
Psicologia Positiva desenvolvida por Martín Seligman na Universidade de
Pensilvânia.

Diz que a felicidade não é um estado de hedonismo senão uma
maneira de viver de acordo com certos valores e princípios ou fortalezas.

A partir destas singulares investigações, me plantei duas questões.
A primeira: isto é aplicável ao management?
E a segunda: se o é, de que maneira?

Pus-me a refletir sobre isto e uma das principais conclusões que tirei é que a colaboração é uma capacidade estratégica de primeira ordem.

• De todas as teorias do pensamento estratégico que existem a que
me parece mais interessante é a dos recursos e capacidades.
Segundo esta teoria serve de pouco ter uma grande visão de negocio se não se conta com os recursos e capacidades para levarla a cabo. Uma teoria estratégica baseada nos recursos e capacidades se baseia em que recursos e capacidades tenho e como os posso explorar ou que recursos e capacidades me faltam para poder competir com êxito. Desde um ponto de vista dinâmico, os recursos e capacidades têm seus limites.
Ademais, o custo de trocar continuamente estes recursos e capacidades é elevado. Portanto, a seguinte pergunta é:

Existem uma ou varias metacapacidades que nos permitam adaptar-nos as novas situações?

Não se pode ser coach se antes não se há trabalhado sobre si mesmo.
Com menos custo e esforço?
Para mim uma das fundamentais é a colaboração.
Pois bem, as fortalezas e virtudes que promovem a colaboração são as mesmas que facilitam a felicidade.
Por tanto, a felicidade proporciona uma grande metacapacidade estratégica:
a colaboração.
Para que o ser humano evolua tem que haver cooperação, mas também há que dizer que para que esse sistema perdure é necessária uma hierarquia que evite as lutas intragrupais e favoreça a competência intergrupal.

• Em nosso país o coaching ainda está numa fase muito incipiente e resta um longo caminho por percorrer.
Entre os aspectos a melhorar destacaria a necessidade de não ver o coaching como uma moda passageira.

Se nos vendeu a Direção por Objetivos (DPO), logo a Qualidade, mais tarde a Reengenharia, e agora parece que o que toca é o Coaching.
O coaching há sido uma necessidade ao longo dos tempos.
Ao menos desde Sócrates existe uma forma de aprendizado baseada na conversação e reflexão.
Por outro lado, há gente desencantada com o coaching, porém em oportunidades
quem oferece este serviço sabe de pessoas, mas esquece do sistema.
Há que ter em conta o contexto no que os diretivos desempenham sua tarefa.
E outro aspecto a melhorar responde à seguinte pergunta:

Quem está aplicando sua experiência ao coaching alem do que leram?
Não muita gente.
E quem faz coaching desde a reflexão de quem sou Eu?
Tampouco muita.
Se um não refletiu sobre si mesmo não pode trabalhar sobre os demais.
Não se pode ser coach sim antes não há trabalhado sobre si mesmo.

Quais são os principais fatores de êxito de um processo de coaching?

Faz uns anos na Universidade de Warwick da Inglaterra se fez um
estudo sobre os fatores de sucesso do coaching que revelo que o 40% está
relacionado com a vontade do coachee; e outro 40% com um bom contrato
psicológico entre coach e coachee; É dizer, o 80% depende de duas vontades
que se sentam juntos para ajudar se mutuamente.

Onde está pouco implantado o coaching e é mais necessário?

O coaching está muito centrado nas grandes empresas quando mais do
70% das companhias são PYMES. A esta capa não chegou ou o há feito
devagar, quando é este tipo de empresas as que têm maiores problemas estratégicos e especialmente agora que estamos num momento em
que nos próximos anos vai produzir a sucessão dos fundadores das
empresas criadas nos anos 70.
Segundo o bem que se faça a transição à sucessão será bem sucedida ou a empresa é provável que desapareça.
É importante que exista um coaching individual e grupal de maneira que o
relevo seja o mais razoável possível manejando muito bem os aspectos emocionais.

Em termos gerais, o coach atua a maior parte das vezes em processos de câmbio e estes são sempre doidos.
O cambio é continuo e todos os períodos de aprendizado são longos e custosos.

Muitas vezes, o diretivo não tem capacidade de trocar as coisas, e então o coaching serve para entender melhor como funcionam as dinâmicas e políticas das organizações e seu entorno, algo que sempre representa um alivio para o executivo e lhe permite estar mais satisfeito.
Compreender o que acontece além do que vêem, lhes ajuda a abordar seu trabalho de uma maneira mais eficaz.
O maior aporte do Coaching é ser capaz de criar um espaço de reflexão com certeza para o diretivo.

Dizia Einstein que “o homem melhora, mais não troca”.

Peter Senge em “La Quinta Disciplina” diz:
“Medirla a que medir, porém o importante é ver que métricas se utilizam”.

Além das cifras, o que se pode dizer é que as melhoras do coaching
são substanciais: em comunicação, no trabalho em equipe na auto aceitação do diretivo sendo consciente de que se é vulnerável, que não pode com tudo e que é necessário pedir ajuda.
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Viver o aqui e o agora é muito importante para a pessoa e para o diretivo.
Desde o ponto de vista diretivo, haveria que apontar que se estás continuamente
ocupado fazendo coisas e não paras à pensar te voltas um maníaco depressivo.
Isto acontece com certa freqüência entre as altas esferas.
• Parece que aos diretivos a idéia de pensar os assusta.

Há executivos que dizem que não tem hora e meia na semana para reunir se com o coach. Fazem micro gestão e querem estar em todos os lados todo o tempo.
Se isto é assim, algo falha. O diretivo necessita tempo para pensar.

• Íntimo e pessoal

1. Uma lição que a vida ensina:

Não se pode nunca parar de aprender e experimentar.

2. Uma lição que ensina o mundo da empresa:

A sociedade dá pouco valor aos empresários.

3. Uma lição que ensina o coaching:

A humildade.

4. Um conselho para os jovens:

O esforço é fundamental.

6. Uma frase:
“A melhor prática é uma boa teoria.”

• Finalmente;
“A experiência é o melhor dos conselhos,é uma lastima que ela sempre chega tarde”

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