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sexta-feira, 20 de março de 2009

ENTRE A CRISE E O CAMBIO CLIMATICO


AMÉRICA LATINA: Entre a crise e o câmbio climático


John Nash.


Crédito: Banco Mundial



MONTEVIDEU, 19 mar (IPS) - Se não atacamos o problema do cambio climático, "a vida cotidiana vai trocar muitíssimo", com desastres naturais cada vez mais assíduos e intensos, alertou o economista John Nash, ao apresentar esta quinta feira no Uruguai o inquietante relatório do Banco Mundial sobre a situação na América Latina.
O chamado de atenção de Nash, economista líder da América Latina e o Caribe do Banco Mundial e co autor do estudo, cobra maior urgência ante a severa crise económico-financeira internacional que, como sinala o próprio experto, "vai distrair a atenção dos governos sobre os planos de mitigação dos efeitos do câmbio climático" ante a "seca" de inversões.


O informe do Banco Mundial alerta que a agricultura poderia colapsar na região, com uma redução entre 12 por cento e 50 por cento na América do Sul para 2100. No caso do Uruguai, chegaria à perda a 34 por cento nesse lapso, entanto que no México desapareceriam entre 30 e 85 por cento das fazendas agro pecuárias. A investigação sinala que a temperatura média na América Latina e o Caribe aumentaram um grau no século XX, e só na década passada esse incremento foi de 0,1 graus. Para 2050 pode crescer até 1,7 graus e para 2100 até quatro. Em tanto o nível do mar se elevou de dois ou três milímetros anuais desde os anos 80.

O cambio climático leva à perda dos glaciares da cordilheira dos Andes, que poderiam desaparecer nos próximos 20 anos devido ao aumento da temperatura que pode situar se em 0,6 graus por década.

A frequência das tempestades e secas aumentam, se expandem as enfermidades tropicais, a destruição da biodiversidade e dos ecossistemas, entre eles os mantos de coral no Caribe, e cresce a devastação da infra-estrutura costeira da região, em particular no golfo do México, segundo o estudo do Banco Mundial.

Outro capítulo inquietante é o desmatamento, considerando que os bosques tropicais na Amazônia poderiam desaparecer entre 20 e 80 por cento de sua atual extensão. As áreas de maior risco de inundações estão na Argentina, Brasil, Peru e Uruguai.

Para defender se dessas nefastas predições, o Banco Mundial insta aos países da região a tomar medidas para compatibilizar o desenvolvimento econômico e a preservação do ambiente.

Assim detalha a necessidade de aumentar a eficiência energética, reduzir o desmatamento evitável, melhorar os sistemas de transporte público e o manuseio dos resíduos sólidos, desenvolver as fontes de energia renovável, especialmente a hidroelétrica, e a produção de bi0-combustíveis sustentáveis nos países com vantagens comparativas.

A pesar dos maus augúrios, o organismo multilateral é otimista a respeito da capacidade da região para produzir respostas globais construtivas.

Os antecedentes em quanto a políticas adequadas para mitigar o câmbio climático assim o demonstram, como é o caso, entre outros, de México e seu plano de reduzir a emissão de gases e diminuir o efeito estufa no setor energético, o desenvolvimento de fontes alternativas para produzir energia no Brasil, Argentina e Uruguai.
Isto e muito mais será necessário para que a vida siga sendo possível na região.

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