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sábado, 5 de setembro de 2009

importaRSE - florianópolis


(01/09, 2009) “O combate global ao cambio climático requer que os países em desenvolvimento alcancem um rápido crescimento sustentável. Este avanço permitiria acelerar a redução de emissões de gases de efeito estufa”.

Assim conclui o relatório

Estudo Econômico e Social Mundial 2009: Promover o Desenvolvimento, Salvar o Planeta, elaborado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais de Nações Unidas e lançado hoje em Genebra, Suíça.

O documento afirma que o controle do cambio climático implica que países de regiões como América Latina e o Caribe devem incrementar as inversões em produção limpa e manter um crescimento econômico estável.

Insiste-se em que para evitar o avanço do aquecimento global é preciso que se recortem as emissões globais entre um 50 e um 80% para 2050, o que equivale a reduzir os níveis de dióxido de carbono (CO2) de cerca de 40 giga-toneladas (Gt.) a menos 20 Gt. anuais.

O maior conhecimento científico e conscientização pública sobre o tema não há acelerado a criação de políticas focalizadas contra o cambio climático, especialmente entre os países industrializados avançados.

Segundo o estudo, ainda se os países desenvolvidos começassem a cumprir efetivamente seus compromissos para reduzir emissões, seus esforços seriam insuficientes para enfrentar o desafio climático.

O documento argumenta que uma troca nos países em desenvolvimento para padrões de alto crescimento e baixo nível de emissões implicaria ajustes socioeconômicos muito custosos e sem precedentes.

A maioria carece dos recursos financeiros, os conhecimentos tecnológicos e a capacidade institucional para por em prática estratégias como estas a uma velocidade proporcional à urgência do desafio climático.

"Se tem que acontecer, o cambio necessitará um nível de apoio internacional e solidariedade que raramente se há visto fora de um contexto de tempos de guerra", indica o informe.

Expõem ademais possíveis medidas multilaterais em respaldo dum programa de inversão global, como criar um fundo mundial de energia limpa, e um regime mais equilibrado de propriedade intelectual para ajudar na transferência de tecnologias limpas.

O estudo adverte que é nos países em desenvolvimento onde os efeitos do cambio climático se sentirão com maior força. Secas mais intensas em algumas zonas e fortes precipitações em outras ocasionarão estragos nos subministros de água e recursos agrícolas, respectivamente.

O derretimento dos glaciares e a diminuição do gelo nas regiões polares contribuem a elevar o nível do mar, o que ameaça a existência de pequenas nações insulares e comunidades costeiras, que não contam com os recursos necessários para se adaptar.

Por cada incremento de 1 ºC nas temperaturas médias globais, o crescimento meio anual nos países pobres poderia descender entre 2 e 3 pontos porcentuais, sem que se produza nenhum cambio no crescimento esperado nos países ricos.

Respeito a América Latina, o estudo faz menção ao desenvolvimento da indústria do etanol no Brasil, para ilustrar a importância do apoio governamental para a produção limpa. Também se refere a como o derretimento dos glaciares da região andina sul-americana ameaça a subsistência de pessoas em Bolívia, Equador e Peru.

Para aceder ao resumo do informe em espanhol seguir o enlace.

Para coordenação de entrevistas com especialistas em idioma espanhol e outras consultas da imprensa

Dirigir-se aos Serviços de Informação da CEPAL.

Correio: dpisantiagohttp://www.cepal.cl/img/arobva.gifcepal.org; telefones: (56 2) 210 2380/2650

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