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domingo, 13 de setembro de 2009

COMUNICAÇÃO


Escutar, muito mais que ouvir…
Um
dos temas que me há surpreendido quando me acerquei ao Coaching Ontológico, foi a importância dada à escuta.
Escutar, tomado como uma parte importante da conversação, como uma parte ativa da conversação. Que surpresa! Algo ao que não costumamos dar muita importância e salvo em certas conversações especiais –muito poucas, por certo ou em determinadas práticas profissionais. Fora disso, poderia dizer que muitas vezes é algo que fazemos ao passar ou em quanto fazemos outra coisa, por que não? Em nossa cultura não costumamos dar muita importância à escuta…
E olha que sim a tem...
Quisera que resgatassem dois pontos e que aprofundemos um pouco em uns deles. Como mínimo há dois espaços de reflexão interessantes e importantes no que podemos aprofundar:
escutar é uma parte ativa de nossas conversações. É quem nos escuta quem lhe da sentido ao que temos dito. De algum modo, é essa pessoa a que termina com sua interpretação definindo a mensagem. Trata de pensá-lo, alguma vez interpretaste algo de algum modo, para dar-te conta tempo depois que tu interpretação não tinha nada a ver com as intenções de quem te havia falado? Por isso é importante treinar-nos na arte de escutar, aprender a perguntar e indagar como parte da escuta, assegurar-nos tanto de um como do outro lado que o que se recebe é o que o emissor quer comunicar. Aprender a indagar para dar-nos conta que a outra pessoa escutou o que queríamos dizer-lhe, que nossa mensagem foi bem escutada.
e o segundo ponto, e é nele que quero aprofundar, é a questão do respeito e avaliação que se põe em jogo na escuta. De algum modo na escuta se põe em jogo o que Maturana chama o respeito do outro como um legítimo outro. Aceitar ao outro como um legítimo outro é aceitar ao outro tal qual é, é reconhecê-lo pelo que diz, e pelo que lhe acontece…
De algum modo através de nossa escuta validamos às outras pessoas, lhe dizemos TE ESCUTO, te vejo, é importante para mim o que você têm para dizer-me, me interessa Tua pessoa. Trata de pensar por um momento como te sentes quando lhe falas a alguém sobre algo importante e esse outro te escuta em quanto escreve algo em seu computador, ou olha em seus papéis. Como te sentes? Ou quiçá te passou alguma vez que estavas falando e nem sequer terminaste a frase porque te diste conta que à outra pessoa não lhe interessava ou não estava escutando o que dizias. Podes lembrar a sensação em teu corpo? Francamente esquecível, nada que você quiser lembrar.
Em câmbio seguramente te há acontecido de falar com alguém que ajudou a que sentas que o que tinhas para dizer merecia a pena escutar-se, que era importante para esse alguém o que tinhas para dizer Podes lembrar como te sentiste? Como é tua relação com essa pessoa ou como o era? Dava-te ou te da gosto falar com ela? Sim?Pois isso é o que nos passa quando alguém nos escuta. Sentimo-nos bem, nos sentimos importantes, gostamos estar com essa pessoa.
Sobre isto, quero que reflitamos, que nos perguntemos Escutamos aos outros? De que jeito? Escutas aos demais em quanto lês, quando envias um e
mail ou olhas algo em teu computador? Ou escutas pondo o 100 % de você a disposição dessa escuta, prestando atenção ao que o outro tem para dizer-te, a sua emoção, ao que no diz, ao que lhe importa e lhe preocupa?
Escutas deixando de lado as etiquetas que lhes hás posto aos outros? O muito pelo contrario Tu já sabes o que ele vai dizer por que já sabes o tipo de pessoa que é e pelo tanto as coisas que pensa e diz e nem falta que faz que o escutes?
Escutas porque com os anos hás aprendido que de todas e cada uma das pessoas que passam por nossa vida há algo que podemos aprender? Ou...a certas
pessoas nem as escutas porque tu já sabes muito e estás de volta de muitas coisas?
Quiçá não importam tanto as razões, se o fazemos por pressa, se o fazemos por indiferença, por desconhecimento ou por que não lhe damos às pessoas e as relações o valor que têm… quiçá isso não seja importante…
Quiçá sim possamos resgatar como importante que a escuta é uma parte importante de nossas conversações, que nela se tece uma parte importante de nossas relações, de nosso bem-estar e do bem-estar do outro no conviver com o outro, que de uma boa escuta resulta um fazer efetivo onde logramos coordenar ações onde o que se pede e o que se da vão em concordância.
Quiçá possamos pensar ou
re-pensar que o escutar é também uma forma de mostrar aos outros o importante que são para nós…
Fonte: Cocrear.

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