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terça-feira, 14 de julho de 2009


E BOM O MESTRADO?

Deixou-me agradavelmente surpreendido o artigo do ex-ministro espanhol e catedrático Jordi Sevilla em EXPANSION-EL MUNDO. 04-14-2009.

“A verdade é que, eu mesmo, perdão pelo egocentrismo, pensei a miúdo que os professores são um pouco iludidos. Quase nenhum aplica o que se explica nas aulas. Reconheço que nos movemos no mundo das idéias.

Só nos falta uma lira, para teorizar a ritmo poético”.

Algumas reflexões específicas:

1. - faz vinte anos que se fala de Orientação ao Cliente.
a pós-venda continua sendo um calvário para a maior parte das pessoas na maior parte dos negócios.

2. - se fala de ética nos negócios. Desde sempre. De forma enfática e na Espanha, após a caída de Mario Conde, se crucificou, momentaneamente, o modelo yuppie de conceber as relações humanas e profissionais, os acordos e sua vigência. A ética parecia ganhar. Porém era um parecer, pelo visto.

3. - A RSC (Responsabilidade Social) é uma bonita proclama de professores afastados, na realidade, da toma de decisões. A ninguém importa uma ova, não nos enganemos, e em geral, se da à mesma consideração que às artes: não pede pão, ou só pede pão, e aporta imagem!!. A empresa polui o planeta, mas gasta quantidades ridículas que parecem ingentes em investigar detergentes.

É ridículo, olhado friamente.

4. - Falar, nestes momentos, de marketing interno é, quando menos, infantil. Gestão do Talento, retenção do Talento. Belos discursos que soam bem. Farei o possível para que pareça que recito adequadamente as canções, porém farei, em minha empresa, o que saia mais barato à hora de despedir estes plebeus.Isso parece pensar, em realidade, debaixo dos poemas, a casta diretiva com que nos toca conviver. Sou pessimista.

Nas classes dos MBA, etc., somos uns teóricos que vivemos de costas à realidade. “De fato, alguns professores, são professores profissionais: não visitam jamais uma empresa, ou arriscam seu dinheiro numa delas”

No fundo, Sevilla, está apresentando um afastamento entre as escolas de negócios e a realidade do mercado, que é paralelas ao cem mil vezes criticadas caminhar por separado da empresa e a universidade.

Dicas para refletir:

Sugere-se realizar uma atualização acadêmica por década de vida. O seja, para a primeira década: a primária, a segunda: a secundária, a terceira: uma carreira de grau, a quarta: um pós grau e assim sucessivamente para manter a empregabilidade. Isto prepara a mente para um período de maior expectativa de vida laboral.

Deve-se despegar o MBA da carreira de grau; um tempo prudencial entre ambos são cinco anos. A carreira de grau não garante profissão, só garante haver aprovado os exames.

A profissão se obtém no exercício profissional.

Com cinco anos de atividade laboral se pode descobrir o amarre laboral para distinguir um geralista de um especialista.

Ademais o nível de reflexão de um MBA se potencia quando o estudante pode aportar sua experiência laboral e não só a experiência acadêmica que dá uma carreira de grau.

Não todos tem que fazer um MBA, só os que necessitam de uma visão geralista dos negócios ou os que tenham vocação para fazer-lo, porque as sociedades do conhecimento também necessitam de tecnólogos, não só geralistas.

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